“A razão pela qual o mundo carece de unidade, e está partido e em montões,
é porque o homem está desunido consigo mesmo.” — Ralph Waldo Emerson

“Aquele que experimenta a unidade da vida vê o seu próprio Eu em todos os seres,
e todos os seres em seu próprio Eu, e olha para tudo com um olhar imparcial.” — Buddha

À medida que nos aproximamos do Stargate de Solstício, somos recebidos com torrentes de ‘letras de fogo’ que ajudam no re-empacotamento do nosso ADN Divino a velocidades espantosas.

Dentro desta espiral ascendente acelerada, muitas Sementes Estelares passam por um processo de rápida mudança, sentindo as formas de seus aspectos mais elevados/antigos que se fragmentaram durante a espiral descendente, em direcção aos domínios mais densos da existência, e depois, à medida que esta experiência se estabiliza, toda a noção de habitar um corpo se perde num instante.

Nesta dança exaustiva entre forma/não forma, o nosso ADN, corpos e consciência estão sendo transformados de volta ao modelo original do protótipo humano. Como se estivéssemos sendo forjados cosmicamente, constantemente sendo expandidos, depois contraídos, depois expandidos e contraídos novamente, até chegarmos à imagem daquilo que muitos chamam os Seres Cristícos, Homo Angelicus, os Dourados ou os Humanos Divinos.

Conforme encarnamos cada vez mais o protótipo original de nossa alma, as experiências que costumávamos sentir nos reinos etéreos começam a manifestar-se nas nossas realidades físicas. A programação da Matriz do mundo externo parece surreal. Sentimos a dissonância destas frequências inorgânicas profundamente no âmago do nosso ser. A frase “estar no mundo mas não ser dele” ressoa muito neste momento.

A Trindade da nossa divindade torna-se evidente à medida que reequilibramos as nossas energias polarizadas, mantendo em coerência o nosso Divino Feminino e Sagrado Masculino, como Crianças da Fonte.

Com a realização da Unidade que mantemos no nosso interior, há um sentimento de conclusão, de cura e integração dos nossos aspectos esquecidos que tentaram por eons “consertar o sistema”, numa tentativa de sair dos reinos mais densos e curar a nossa ferida central de separação da Fonte.

Os nossos corações superiores são ativados, e mudamos o sistema operacional que tem manejado nossas vidas/conhecimento desde as sombras da nossa inconsciência, para um que está centrado no coração, percebendo assim, que as chaves para a nossa liberdade do emaranhamento nos reinos inferiores são mantidas dentro de nós, nos nossos eus multidimensionais e no fundo dos nossos corações.

Esta configuração energética actual traz o culminar de uma fase que incorpora todos os anos de trabalho de ascensão que muitos levaram a cabo, durante os quais trabalhamos com as nossas emoções e recuperamos os nossos aspectos fragmentados. Este trabalho profundo permite-nos cavalgar as ondas intensas e caóticas do actual expurgo colectivo a partir de um espaço de resiliência emocional e compaixão desapegada.

Durante as viagens solitárias pelos nossos reinos interiores, temos cultivado corações fortes e compassivos que são capazes de permanecer abertos independentemente das circunstâncias exteriores, tornando-nos imunes à programação inorgânica que opera nas densidades mais baixas e às suas incessantes tentativas de separar, manipular, reduzir e consumir a vida.

Nesta sincronicidade cósmica, encontramos uma variedade de símbolos alquímicos durante as nossas meditações ou na nossa vida diária e à medida que sentimos a sua energia fluindo pelos nossos corpos, lembramo-nos mais uma vez do seu significado - a Chama Tripla, o Triquetra, o Tridente…

Este é o regresso de Cristo em ação.

Não mais presos à dualidade dos reinos inferiores, recordamos e sentimos (mesmo que por breves momentos) aquele ponto de pura luz, da consciência de onde emergirmos, sem forma e vivendo felizmente como parte da Fonte Única.

A diferença desta vez é que temos consciência da nossa individualidade neste mar da consciência universal, a realização de sermos simultaneamente os Muitos e o Um.

As nossas personalidades construídas, as suas crenças e o seu emaranhamento na ‘sopa energética’ dos reinos inferiores tornam-se lentamente irrelevantes.

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Ao manter nossa consciência simultâneamente com nossos vários aspectos multidimensionais, eles se alinham com as linhas de tempo orgânicas da ascensão. Unimo-nos no propósito de manter a Luz da Fonte nestes reinos, sabendo que tudo o que não ressoa com essa Luz é dissolvido.

Com a prática, os nossos Merkabas/DNA se estabilizam, sustentando estas frequências mais elevadas, e permanecer nos reinos fluidos das dimensões mais elevadas torna-se para nós uma segunda natureza.

A partir destes espacços mais elevados, vemos a sacralidade de Gaia e toda a vida senciente que habita o seu corpo. A reverência por toda a Vida e o alinhamento com o coração da criação torna-se a norma.

Olhando desde do alto, os nossos campos energéticos, ou Merkabas, parecem-se com hexágonos e à medida que mais pessoas activam os seus próprios Merkabas, tornamo-nos um campo colectivo unificado formando esta bela estrutura tipo um favo de mel, uma rede de consciência superior que envolve o planeta.

Cada vez que nos reunimos mantendo um espaço do coração, quer física ou telepaticamente através de meditações globais ou outras práticas espirituais, estamos construindo esta rede.

Esta estrutura 5D foi concebida para suportar os espaços integrais das dimensões mais elevadas e é impermeável às linhas de tempo inorgânicas. Ela ressoa e interage com as novas redes cristalinas de Gaia e facilita a ancoragem da consciência dimensional superior no campo planetário.

À proporção que esta rede cresce, ela fornece um campo aberto/limpo que protege o planeta das linhas temporais artificiais/inorgânicas de separação, sobrepondo os seus feitiços, programas e impacto na consciência humana.

Durante este corredor energético mais auspicioso, temos a rara oportunidade de recuperar os nossos poderes de criadores e alquimistas e de alinhar-nos com o Plano Divino de Ascensão.

Este Portal do Solstício guarda algo muito especial para cada um de nós, sementes estrelares, e para a humanidade colectiva. Ele traz a sensação de algo antigo e sagrado e ao mesmo tempo como um novo começo, um ponto de mudança para a criação do nosso Céu na Terra.

Estamos sendo convidados a juntar-nos a Gaia, Solaris e ao resto do universo neste próximo passo na onda cósmica da evolução.

Estaremos dispostos a desligar-nos das infinitas distrações, manipulações, crueldade, injustiça, segregação, medo dos reinos inferiores?

Seremos capazes de confiar na infinita benevolência da Fonte e, finalmente, atualizar nossos programas para o sistema operacional dos nossos corações e para as linhas de tempo orgânicas da ascensão?

Que nos possamos reunir como o Um durante este Portal Sagrado e iniciar uma nova fase da nossa evolução como espécie.

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